10 dicas para prolongar a vida útil dos pneus do caminhão

Grandes e capazes de transportar toneladas, os caminhões são verdadeiros cargas pesadas das estradas. Para garantir que não haja sustos, é muito importante que a manutenção dos pneus esteja em dia para prolongar a vida útil dos pneus. Pensando nisso, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) traz 10 dicas para tornar o transporte sobre pneus para caminhão ainda mais seguro.

 

1. Carga

Os pneus têm a informação sobre a carga máxima na lateral. Ela é indicada por números que representam o limite de peso do pneu (ex: 152 = 3550 kg pneus para dimensão 295/80R22.5). É importante garantir que o caminhão não esteja sobrecarregado para evitar desequilíbrios nos eixos e para poder circular em segurança. O excesso de carga exige mais dos pneus e reduz a sua vida útil.

 

2. Condução defensiva é economia

Freadas bruscas e alta velocidade gastam mais o pneu. Por isso, é importante adotar uma condução defensiva. Além de ser mais seguro, também reduz o desgaste dos pneus, o que atrasa a troca.

 

3. Atenção ao desgaste

O TWI (ou Tread Wear Indicator) é o nome técnico da saliência com 1,6 mm que está nos sulcos do pneu. Ele representa o limite de segurança e, caso o desgaste do pneu esteja próximo ou atinja esse indicador, significa que já está na hora de trocá-lo. Abaixo dessa medida, o pneu já passa a ser considerado "careca". A resolução do Contran 558/80 estabelece que trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal. O veículo pode ser multado e apreendido.

 

4. A influência de fatores externos

O TWI não é o único sinal de desgaste a ser observado. Os caminhões circulam por vários tipos de estrada (trajeto, piso e topografia) e encaram os mais diversos climas. Os pneus são afetados por esses fatores e por isso é importante ficar atento às rachaduras e cortes mais profundos tanto na lateral quanto na banda de rodagem.

 

5. Calibragem

A calibragem adequada é essencial para a segurança. Quando a pressão está abaixo do nível recomendado pelo fabricante, o pneu fica mais quente, desgasta mais rápido, pode causar rachaduras nos flancos da carcaça e leva à perda de estabilidade em curvas. Já quando a pressão está acima do adequado, o desgaste é mais visível na área central da banda de rodagem, pode resultar em rachaduras na base dos sulcos e o pneu se torna mais suscetível a rompimento da banda, podendo causar acidentes.

 

6. Não esqueça do estepe

Apesar de não estar em uso, o estepe também deve ter a manutenção em dia caso seja necessário. Verifique sempre a pressão e o desgaste antes de pegar a estrada.

 

7. Pneus de carga podem ser reformados?

Sim. A construção dos pneus de carga permite que sejam recapados até três ou quatro vezes, mediante a qualidade e o estado da carcaça. A recapagem substitui somente a borracha desgastada da banda de rodagem em contato com o solo. No entanto, vale lembrar que qualquer reforma de pneus deve ser feita em locais com o selo do Inmetro para que haja garantias de que o serviço seja realizado de forma adequada. Essa também é uma forma aumentar a segurança tanto do motorista quanto nas estradas.

 

8. Alinhamento e Balanceamento

Um alinhamento e balanceamento corretos garantem mais segurança durante o transporte em função da maior estabilidade do veículo, maior vida útil dos pneus e redução do consumo de combustível.

 

9. Rodízio

A má distribuição de carga e o tipo de direção do motorista podem levar ao desgaste irregular dos pneus. Uma das maneiras de cuidar dos pneus e de tornar a viagem mais segura é o rodízio, que consiste em trocá-los de posição para igualar o desgaste. Ele deve ser feito mediante o nível de desgaste da banda de rodagem, sempre com supervisão de um especialista. O desgaste irregular também exige mais dos pneus, o que resulta em um aumento do consumo de combustível.
O rodízio varia de acordo com o tipo de caminhão e por isso é sempre necessário verificar as orientações do manual do veículo. Caso o desgaste esteja próximo ou atingido o TWI, troque o pneu.

 

10. Cuidado com derivados de petróleo e solventes

O contato com derivados de petróleo e solventes não é benéfico para os pneus, já que atacam a borracha. Esteja atento para não estacionar sobre poças de óleo e verifique se os produtos usados nas rodas possuem alguns destes elementos.

 

Fonte: Assessoria de imprensa ANIP/Reciclanip Andreoli MSLGROUP

 

 

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